Minha fé restaurada
Acabei de chegar do Grupo de Oração. Meu coração exulta de alegria e gratidão a Deus! A Sua bondade foi manifestada em meu coração em cada momento vivido naquelas duas horas e sei que também no coração de todos que ali estavam.
A música, as orações e a Palavra de Deus proclamada durante o Grupo operaram uma cura, um milagre!
Enquanto cantavam “Deus não é homem pra mentir... mas suas promessas vão se cumprir” era como se eu voltasse ao tempo e começasse a perceber a presença de Deus em cada instante da minha vida. O meu coração dizia que o Senhor estava restituindo a minha fé. Neste exato momento, alguém proclamou “o Senhor está restaurando a nossa vida, restituindo a nossa fé”. Aquelas palavras confirmavam o que se passava em meu coração!
Comecei a lembrar da minha fé quando criança. Era a fé das crianças de que fala o Evangelho: uma fé inabalável, uma confiança plena em Deus a ponto estar certa de que quando me dirigia ao meu “Papai do Céu”, Ele sempre me ouvia, sempre me atendia. Tudo o que precisava, eu falava pra Ele. Lembrei na verdade que O tinha como um companheiro, meu melhor amigo. Que me sentia totalmente envolvida pelo Amor do “Papai do Céu”.
O Grupo continuava e eu me inebriava com a lembrança da infância, e as músicas que se seguiam só me davam mais certeza de que naquela noite algo muito especial estava acontecendo em minha vida!
Em determinado momento, antes da Palavra de Deus ser proclamada, Laura disse-nos que o Senhor queria fazer uma troca: queria trocar todas as palavras más que saíram das nossas bocas para alguém ou que alguém houvesse falado para nós, pela Sua Palavra – a Palavra que estava na Bíblia, no Salmo 26.
Meu coração começou a “fervilhar”: eu sabia que cada Palavra dita - e eu quis fechar meus olhos, pois queria receber cada palavra como se o próprio Deus estivesse falando para mim - iria agir como fogo no meu coração. E foi o que aconteceu.
Quando o versículo 2 foi orado: “quando os malvados me atacam para me devorar vivo, são eles, meus adversários e inimigos, que resvalam e caem”, entendi, naquele instante, que as palavras más ditas contra mim, era eu mesma quem as proferia, minando a minha fé e roubando o meu direito à felicidade que o meu Amado Jesus conquistou para mim. Era eu mesma. Não vinha de fora, vinha de dentro de mim, dos meus pensamentos e maldições que eu mesma lançava contra mim. Era eu mesma quem roubava o meu direito à felicidade.
Não pude mais me calar e levantei-me e partilhei com meus irmãos o que Deus acabara de fazer em mim, e com certeza, com todos os irmãos que estavam no Grupo.
Cada palavra má que eu lançara sobre mim, sobre determinada situação da minha vida que se levantava contra mim, ela mesma resvalava e caía naquele instante, não tendo mais o poder de tirar o meu direito à felicidade e assim também acontecia com todos ali na assembléia. Deus restituía o direito de cada um!.
Com os versículos 7 e 8, pude ver minha fé restaurada e dizer novamente (como quando criança) com as Palavras Sagradas “Escutai, Senhor, a voz de minha oração, tende piedade de mim e ouvi-me. Fala-vos meu coração. Minha face vos busca. A vossa, ó Senhor, eu a procuro”.
E com os versículos 13 e 14: “Sei que verei os benefícios do Senhor na terra dos vivos!” (o direito à felicidade está garantido), porque eu “espero no Senhor e sou forte!”, pois “fortifica-se o meu coração e espero no Senhor!” Amém! Aleluia!
Iete Aleixo
19/maio/2008
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