Quando Helena ligou perguntando se eu poderia fazer um prato de empadão às segundas-feiras para ajudar na cantina da Comunidade, senti na sua voz a autoridade de Jesus sobre mim. E disse sim na fé; depois, fiquei questionando: “Mas, Senhor, como será isso?”
O Senhor, que sabe tudo de mim, sabe que ando com a mão doendo tanto que não tenho podido usar minha aliança e nem ao menos bater palmas. Sabe, também, que toda segunda-feira, há anos, em minha casa só se come o frugal, o trivial bem simples. Afinal, é dia do Grupo de Oração! Como meu marido reagiria me vendo gastar tempo na cozinha em plena segunda-feira?
Mas meu coração, que só olha para as Promessas de Deus, descansou em Ex 15,26 (“Eu sou o Senhor que te cura”.), me lembrou da Palavra do dia onde eu lera a obediência de Naamã, que se banhando no Rio Jordão - um gesto tão simples - alcançara a cura.
Bem, passei a fazer os empadões e hoje, glória à Deus, voltei a usar a aliança e a bater palmas! Tive também a surpresa e a alegria de ver, na porta de minha geladeira, vários potes de requeijão e vidros de palmito na dispensa, todos comprados por meu marido para os empadões. Pela graça de Deus, ele também compreendeu que aquele esforço às segundas-feiras era unicamente para o Louvor ao Senhor.
Ó, Senhor, como cuidas de mim! Eu Te amo, Senhor, e estou muito honrada em poder Te servir nesta nova tarefa. Quero agradecer ao Senhor que me diz: “BASTA-TE A MINHA GRAÇA.” (II Cor 2,9) Obrigada!