Sobre nós

A Comunidade Bom Pastor nasceu de um desejo ardente de viver a espiritualidade da Renovação Carismática Católica. Fundada em 1º de dezembro de 1975 por Doris Hoyer de Carvalho, a comunidade começou como um pequeno grupo de oração em casa, rapidamente crescendo e transferindo-se em 1979 para a Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, onde continua a desenvolver suas atividades.

Inspirados pelo Evangelho de João, “Eu sou o bom pastor”, buscamos ouvir e seguir a voz do Bom Pastor, vivendo em sintonia com as graças do Espírito Santo. Nosso chamado é evangelizar e servir com zelo, anunciando a promessa divina de vida em abundância: “Eu vim para que as ovelhas tenham a vida e a tenham em abundância”.

Os carismas que nos direcionam incluem a obediência, que nos liberta do pecado; o perdão, que nos mantém sob o manto da salvação; e a unidade, que nos une em Cristo. Acreditamos que a obediência é uma expressão de amor, o perdão é uma responsabilidade sagrada, e a unidade é o propósito divino para todos nós.

Na Comunidade Bom Pastor, somos uma família de fé, comprometidos com a missão de conhecer e amar Cristo cada vez mais, servindo à Igreja com devoção e alegria. Junte-se a nós nesta jornada espiritual e descubra as maravilhas da vida em comunidade e fé.

A fundadora

Doris Hoyer de Carvalho estava no auge da sua vida profissional, quando deixou tudo por um chamado de Deus. Era psicóloga e musicista, conhecida inclusive, fora do Brasil e junto com outra psicóloga, fundou o curso de Musicoterapia no país.

 

Em 1975, após ler o livro A VIAGEM DO OUTRO CRISTÃO, de Frances Roberts, escritora evangélica, foi profundamente tocada ao descobrir que Deus respondia às suas orações da Bíblia.

Em setembro do mesmo ano, participou de um retiro chamado “Experiência de Oração”, recebendo o batismo no Espírito Santo. Inebriada com o Senhor, entendeu que Deus a chamava forte e profundamente para servi-lo.

 

No dia seguinte, pediu demissão, mesmo com todo êxito profissional e mesmo com a alegria que sentia em trabalhar com pessoas portadoras de deficiência, semelhantes ao seu irmão dez anos mais novo, Henrinho, que a motivou a fazer a Faculdade de Psicologia.

Esse passo na fé marcou sua missão!  

 

Junto com seu marido, João, fundou a Comunidade Bom Pastor, começando com um grupo de oração em sua casa. Era o dia 1º de dezembro de 1975. Assim foi que, em Sua Sabedoria, o Senhor chamou a fundadora da Comunidade Bom Pastor para liderar a obra, que tem transformado incontáveis vidas.

Doris Hoyer de Carvalho, nasceu em 28 maio de 1928, foi casada com João Thomazi de Carvalho, com quem teve 3 filhos, 8 netos e 12 bisnetos. Faleceu em 20 de novembro de 2024.

Inspirados pelo Evangelho de João, “Eu sou o bom pastor”, buscamos ouvir e seguir a voz do Bom Pastor, vivendo em sintonia com as graças do Espírito Santo. Nosso chamado é evangelizar e servir com zelo, anunciando a promessa divina de vida em abundância: “Eu vim para que as ovelhas tenham a vida e a tenham em abundância”.

 

Os carismas que nos direcionam incluem a obediência, que nos liberta do pecado; o perdão, que nos mantém sob o manto da salvação; e a unidade, que nos une em Cristo. Acreditamos que a obediência é uma expressão de amor, o perdão é uma responsabilidade sagrada, e a unidade é o propósito divino para todos nós.

 

Na Comunidade Bom Pastor, somos uma família de fé, comprometidos com a missão de conhecer e amar Cristo cada vez mais, servindo à Igreja com devoção e alegria. Junte-se a nós nesta jornada espiritual e descubra as maravilhas da vida em comunidade e fé.

Reflexões da fundadora

“Como é bom sentir o coração unido a Deus!” 

Hoje amanheci cantando uma música que diz assim: Vim para louvar-Te. Vim para dizer te amo Jesus, És tudo para mim! Eu exalto o Teu nome… Esse canto me levou a refletir: o que estou cantando é uma verdade do meu coração? Se for, serei contada entre aqueles que Jesus disse que o Pai deseja. Jesus estava na beira do poço com a samaritana quando lhe disse isso: “Vem a hora e já chegou em que os adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja” (Jo 4,23). 

 

Se eu digo palavras como essas: “eu exalto o Teu nome…” quero dizer em primeiro lugar que não é o meu nome que eu exalto, que engrandeço. Quero dizer que renuncio louvar a mim mesma para colocar Deus acima de tudo em minha vida. E fiquei pensando, o que é louvar a mim mesma? E quando isso acontece? E logo entendi que é quando caio na tentação de deixar a minha vontade me dominar, mandar em mim, alimentar o meu egoísmo, levantar o meu orgulho.

 

 À medida que ia cantando, ia sendo preenchida de uma imensa paz. Como é bom sentir o coração unido a Deus!…. Bem, naquela hora eu estava fazendo a vontade Dele, eu estava exaltando o nome santo do Senhor, estava entregando minha vida em Suas mãos. O meu cansaço, o desânimo, as minhas reivindicações, e tudo mais voltado para alimentar as exigências da minha natureza carnal, ficaram em segundo plano. Jesus disse que aquele que não renunciar a si mesmo não é digno Dele (cf Mateus 10, 38). Eu preciso aprender a renunciar às vitórias humanas, aos elogios, aos aplausos, às coisas voltadas para me engrandecer para fazer crescer o meu egoísmo e vaidade. 

 

Percebi que era o Espírito Santo inspirando o meu canto e me tirando do lugar escuro onde as tristezas dos fracassos humanos nos levam para nos atormentar. É como se Ele me estivesse dizendo: “O louvor liberta, o louvor é a arma mais poderosa contra os males do Inimigo da tua alma. Satanás quer entristecer as almas para deixá-las fracas e à mercê da sua maldade”. Nesse momento lembrei-me de que está escrito: “Afasta a tristeza para longe de ti” (Eclo 30,22-24)

 

E, continuei como se “ouvisse” o Espírito Santo me instruindo, ensinando a viver com a vida prometida por Jesus – a vida em abundância – a vida voltada para Deus. Os meus pensamentos eram tomados por palavras como essas: “Luta para manter a paz em teu coração. É teu direito. Luta por isso”! Compreendi que cantar os louvores de Deus nas horas em que o nosso coração chora – quando “suamos suor de sangue” – é proclamar a Sua vitória em nossa vida. 

 

Então, quando Jesus disse e diz agora: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” quer dizer que eu posso ter essa vida que Ele me trouxe. E que vida é essa? Como é possível viver a vida em abundância nesse mundo aterrador? Essa música que eu amanheci cantando me ajuda a entender. Se, em verdade, canto: “És tudo para mim… ” estou dizendo a Jesus que estou com os olhos fixos Nele. E, se em momentos difíceis ainda não consigo fazer isso, mas desejo ardentemente conseguir, devo dizer a Jesus tudo que acontece dentro de mim, pedindo-lhe que me ajude a alcançar essa graça a cada instante. 

 

Parece que vejo Jesus cheio de compaixão, compreendendo a nossa pobreza humana, a nos fitar com Seus olhos iluminados de amor: “Vinde a mim vós que estais cansados e oprimidos pelo fardo… Eu vos aliviarei” (Mat 11,28). Não preciso ficar prisioneira da realidade tenebrosa ao meu redor nem das aflições que atormentam a minha alma porque Jesus me chama para junto Dele e diz hoje ao meu coração: “No mundo terei aflições, mas tende bom ânimo. Eu venci o mundo”. E me sustento nessa vitória!… 

 

É na vitória de Jesus que me sustento. Sou vitoriosa, o mundo não pode paralisar o meu coração porque Aquele que é tudo para mim já venceu o mundo e me aponta todas as coisas que nele provem do mal. E é ao mal que passo a passo, na força do Espírito Santo que habita em mim, vou renunciando para poder viver imersa na vitória do meu Jesus. Aleluia!… 

 

Doris Hoyer de Carvalho 

04/11/2011