Setembro
de 2006 - É melhor cair nas mãos de Deus
Tudo começou com a minha esposa
Lucia, mulher perseverante e de fé, que retornou à Igreja após
um longo período de afastamento. Nesta época, nós morávamos
no Méier e ela começou a participar das orações
na Paróquia N. S. de Fátima, com o Pe. Antonio José. Eu
me limitava apenas em levá-la e buscá-la. A nossa vida transcorria
dentro da normalidade. Eu com uma carreira bem sucedida em um banco multinacional,
estabilidade financeira e tudo o mais que o mundo nos proporciona de melhor,
mas eis que após 26 anos de vida bancária, veio o desemprego,
perda de renda, dificuldades de toda espécie.
Lucia continuou sua caminhada com perseverança.
Nós nos mudamos para Copacabana, e ela começou a participar do
Grupo de Oração da Comunidade Bom Pastor. Em janeiro de 2005,
me senti tocado e decidí acompanhá-la. Fui acolhido com muito
carinho pelos meus irmãos e Deus foi realizando a sua obra de transformação
e restauração na minha vida, libertando-me em primeiro lugar da
cegueira espiritual.
Neste período tive uma experiência
mal sucedida com um sócio que me trouxe grandes problemas. Sofri ameaças
de processos trabalhistas e até de morte. Foram momentos de tamanha dor
que me sentia sem forças até para orar. No auge do desespero,
em mais uma madrugada sem dormir, ao folhear a Bíblia, deparei com uma
passagem em II Samuel, 24, 14 que diz: “Estou em grande angústia,
é melhor cair nas mãos do Senhor, cuja misericórdia é
grande do que cair nas mãos do homens”. Naquele instante, clamei
ao Deus vivo em nome de Jesus agarrando-me a Ele. Pude sentir a mão poderosa
de Deus operar e realizar tudo que era impossível para mim. Mais uma
vez se compadeceu de mim e me deu livramento. Aleluia!
VOLTAR