OUTUBRO 2010
Comunidade Bom Pastor tem estatuto aprovado

Nossos corações rejubilam de alegria e gratidão! O Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, assinou decreto de aprovação de nosso estatuto, no dia 18 de outubro de 2010. Nossa Comunidade que começou em 1º de dezembro de 1975, na casa dos fundadores, João e Doris, com mais quatro jovens, se tornou uma célula viva do Corpo de Cristo recebendo agora o selo da Igreja. Que presente maravilhoso o Senhor nos dá há dois meses da celebração dos 35 anos de fundação da Comunidade Bom Pastor.

Pe.Antonio José, Paulinho,D Roberto, Doris, e Marlene Pe Gustavo, Pe Antonio José, Paulinho, D Roberto,
Doris, Alzirinha, Marlene e Nilton

A entrega do decreto foi feita, por Dom Roberto Lopes, OSB, Vigário Episcopal para a vida religiosa, instituto secular e comunidades novas, ao grupo que representou toda a Comunidade: Doris; Pe Antonio José, o primeiro sacerdote que abraçou os carismas da Comunidade; Pe Gustavo Ribeiro; Paulinho e Marlene, o moderador da Comunidade e sua esposa, conselheira assistente; Nilton e Alzirinha, responsáveis pela sede da Comunidade, e ainda, nossa amiga e irmã, Angela De Bellis, a representante brasileira da Comunidade de Jesus, da Itália.


Missa em agradecimento pela aprovação do estatuto

Para agradecer a Deus, a graça do estatuto aprovado, Dom Roberto Lopes, OSB, presidiu uma Celebração Eucarística, concelebrada pelo Pe Gustavo Ribeiro, na Paróquia Nossa Senhora de Copacabana, onde a Comunidade tem sua sede no 9°andar, no dia 21 de outubro, para os consagrados e amigos da Comunidade Bom Pastor. No início da Missa, Pe Gustavo fez a leitura solene do decreto de reconhecimento arquidiocesano. Em nome da fundadora da Comunidade, Doris Hoyer de Carvalho, que não pode estar presente por motivo de doença do marido, João que começou a obra com ela, Marlene e Paulinho receberam o documento.

Na homília, Dom Roberto ressaltou que “é muito bom e importante olhar a vida dos fundadores. O coração de um fundador é dotado de grande abertura para que Deus possa trabalhar e Deus se deixa encontrar na vida dos fundadores. Eles recebem o carisma cabendo aos discípulos dar continuidade. Este reconhecimento nos leva a refletir também na importância em saber qual é o seu lugar na Igreja, como Santa Terezinha do Menino Jesus pediu e soube. Como S Paulo na leitura da Missa é preciso que eu “dobre os joelhos diante do Pai” para que Ele “conceda, segundo interior” (Ef 3, 14-17).

Quando uma Comunidade recebe reconhecimento é sinal de ação de graças da Arquidiocese que legitima o trabalho que vocês realizam e diz: Comunidade Bom Pastor continuem a trabalhar pelo Reino de Deus, deixem que o Espírito Santo trabalhem em vocês. Como a primeira leitura desta Missa anunciou, que vocês possam estar “ enraizados e fundados no amor para compreender, qual a largura, o comprimento, a altura, a profundidade” da espiritualidade que o Senhor fecundou aqui. Que este fogo acenda e reacenda no coração de cada um”, concluiu.





AGOSTO 2010
Evangélicos e católicos unidos em oração

“Alegrai-vos porque vossos olhos estão vendo o que muitos homens justos e muitos profetas gostariam de ver e não viram”.  Esta foi uma das palavras fortes que marcaram e que descrevem o  Encristus 2010-Encontro de cristãos na busca da unidade e santidade, que aconteceu do dia 20 a 22 de agosto, na Paróquia N. S. de Copacabana.

Promovido pela equipe evangélico-católica do Encristus que contou com a administração e infra-estrutura da Comunidade Bom Pastor, e com o apoio da CNBB, através da sua Comissão Episcopal para o Ecumenismo, o encontro reuniu 145 pessoas de lideranças cristãs, como:
o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta; Dom Roberto F. da Paz, Bispo Auxiliar de Niterói; Pastor Jorge Himitian, pastor da  Cristiana de Buenos Aires e membro do CRECES-Comunhão Renovada entre Evangélicos e Católicos; Dom Roberto Lopes OSB, responsável arquidiocesano do Rio pelas Novas Comunidades; Pe Elias Wolff, assessor da CNBB na Comissão Episcopal para Ecumenismo; Pastor Jamê Nobre, da Comunidade Cristã Missionária de Jundiaí-SP, conferencista internacional e membro do Encristus; Mons. Elia Volpi, Pároco da Candelária, que esteve à frente da Comissão Arquidiocesana do Rio para o Ecumenismo por mais de 20 anos; Pe Fabio L. de Souza, da Comissão Arquidiocesana de Ecumenismo, do Rio; Pastor Bené Gomes, fundador do Ministério Koinonia de Louvor e autor de algumas das canções mais conhecidas e cantadas tanto no meio evangélico como católico e também e Pe Marcial Maçaneiro, membro do Grupo de Reflexão em Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da CNBB, vice-diretor geral da Faculdade Dehoniana de Taubaté-SP e conferencista internacional, além dos leigos e leigas evangélicos e católicos.


“Creio que este encontro é uma resposta ao mundo”, D Orani

O Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta,  abriu o encontro com o tema Servos do Espírito Santo. “Viver sob a ação do Espírito Santo muda realmente. Pessoas e Comunidades conduzidos pelo Espírito Santo são disponíveis e não se deixam dominar pelos deuses do mundo.  Precisamos ser a resposta que transpareça para o mundo de tal modo que se possa dizer: Não somente estão juntos,  mas se amam mesmo. Em Pentecostes,  os medos foram vencidos. Creio que este encontro é uma resposta ao mundo”.

No sábado, a primeira apresentação foi feita por três membros do Encristus: Angela De Bellis, da Comunidade de Jesus; Iete Aleixo, da Comunidade Bom Pastor e Pastor Rui Luis Rodrigues, da Comunidade Carisma/Osasco-SP.  Angela e Iete mostraram como o Espírito Santo conduziu cada instante, reunindo pessoas e indicando como deveriam ser os primeiros passos, desde a preparação do primeiro Encristus em 2008 até este que foi o terceiro. Pastor Rui completou falando sobre o cristocentrismo do Encristus. “Olhar juntos para Cristo não significa esquecer as mediações pelas quais encontramos o Senhor,  mas valorizá-las de modo correto. O exemplo de Jesus não é o da dominação,  mas do serviço, através de uma toalha e de uma bacia.  Que resposta queremos enviar ao mundo ? Encristus é a resposta providencial para que os cristãos unidos, isto é, a Igreja de Jesus, possa resplandecer diante de um mundo que não crê em Deus”.

O Pastor Bené Gomes, do Ministério Koinonia e o Padre Antonio José, Pároco da Paróquia N S de Fátima, no Méier, foram os responsáveis pelos momentos de louvor e oração,  mas ao longo do evento outros irmãos evangélicos e católicos também ajudaram, como Izaias, fundador da Comunidade Coração Novo e o Pastor Sóstenes, do Projeto Adoradores, de Contagem-MG. Nestas horas, os participantes oraram juntos,  pedindo o dom do Espírito Santo e a graça de serem enviados por Ele ao mundo.

O moderador do primeiro encontro e incentivador da criação do Encristus, Matteo Calisi, leigo católico,  fundador da Comunidade de Jesus, na Itália,  e membro do Pontifício Conselho dos Leigos do Vaticano, falou de Bari, Itália, através  da  vídeo conferência: “Neste terceiro encontro, somos chamados a nos abrir mais ao Espírito Santo. Não podemos nos apoiar apenas na força de vontade,  pois a unidade tem origem em Deus. Quando adoramos o Senhor, recebemos do Seu amor infinito. A graça do batismo no Espirito Santo tem nos preparado para a nova evangelização. Temos que ter audácia e constância em nosso esforço no caminho de reconciliação. Jesus nos ordena rolar a pedra”.

“A palavra do Matteo me fez pensar. Quais são as pedras que eu preciso retirar? Penso que eu sou a pedra que precisa ser removida”, falou o Pastor Jamê, da Comunidade Cristã Missionária de Jundiaí. “Uma das imagens bíblicas mais fortes que descrevem o amor de Deus é a do pastor com as ovelhas. No entanto, é uma imagem, eu não sou ovelha, você não é ovelha.  A característica real é aquela que Jesus usa ao nos ensinar a orar: Deus é Pai. A paternidade de Deus não é apenas uma imagem, é verdade. Em Rom 8,15 está: “não recebestes um espírito de escravidão,  mas de adoção”. Como filhos de Deus, temos a mesma natureza do Pai. O espírito de adoção me leva a adotar meu irmão. Fomos chamados para adotar  e ter os mesmos sentimentos de Cristo”, explicou com ternura o pastor.

À tarde, os participantes tiveram uma hora de partilha em grupo para testemunhos pessoais. O tema seguinte foi  Enviados no poder do Espírito ministrado pelo pastor Vinci Barros, de Vitória/ES. Ele se baseou em Atos 8,26-39 que relata o envio de Felipe ao eunuco, ministro da rainha da Etiópia.  “O texto nos mostra a importância de estar aberto às moções do Espírito Santo que muitas vezes nos retira da zona de conforto para nos levar a lugares desconhecidos. Algumas características de Felipe nos indicam quais são as condições para que o Espírito de Deus possa trabalhar mais poderosamente em nós. A primeira é estar aberto e disponível à voz do Espírito. A sensibilidade ao Espírito nos leva à responsabilidade com a Palavra de Deus. O Senhor não nos explica tudo antecipadamente. Temos o desafio de crer Nele loucamente”. No final, o pastor orou pedindo que o Senhor levantasse outros como Felipe e despertasse mais sede da Palavra como tinha o eunuco.  Após a palestra, houve um forte momento de oração, louvor e reconciliação.

No domingo, pela manhã, os evangélicos se reuniram em sala à parte para o culto, e os  católicos participaram da Missa celebrada pelo Padre Elias Wolf, assessor da Comissão para o Ecumenismo da CNBB.  Logo após houve um belo momento de confraternização.

O monge beneditino Dom Roberto Lopes esteve em rápida visita. Ele que é o novo responsável arquidiocesano pelas novas Comunidades em substituição a Dom Wilson, agora Bispo Diocesano de Tubarão/SC, falou aos participantes sobre a sua alegria com aquele encontro. “Corremos todos juntos clamando Maranatha, vem,  Senhor Jesus!”, disse com entusiasmo.  Doris Hoyer de Carvalho pôde dar o seu testemunho de ardor ecumênico contando como sua experiência na Renovação Carismática Católica foi marcada pela amorosa presença dos irmãos evangélicos, assim como as reuniões , realizadas no seu apartamento com  João, seu marido,  iniciando o Grupo Bom Pastor e sempre contando  com irmãos e irmãs das diferentes denominações cristãs, inclusive pastores. Ela concluiu seu testemunho dizendo: “Hoje, presente neste encontro, vejo que a Igreja será tal como Jesus pediu”.

Pastor Jorge Himitian, líder evangélico pentecostal na Argentina, ministrou sua palestra falando sobre João 17. No texto do evangelho de João 17, podemos contemplar a dor do Coração do Pai pela divisão.  Pedir “para que todos sejam um” é mais do que pedir unidade.  Quanto  o Pai ama o filho ? Nesta palavra, vemos que o Pai nos ama como ama a Jesus, com a mesma intensidade. Estávamos mortos pelo pecado. E os mortos depois de 2 dias cheiram mal,  porém  o Pai nos amou assim mortos no pecado. Sou feliz porque o Pai me ama como ama a Jesus, com a mesma intensidade. Na mesma noite em que Jesus afirma isso, Ele também dá o novo mandamento. Amai-vos como eu vos amei. A única possibilidade de amar como Jesus ama é pelo amor Ágape de Deus, o Seu Espírito. Com Ele, eu posso amar,  pois não sou eu,  mas é Cristo em mim.

O pastor Rui Rodrigues e o padre Marcial Maçaneiro, ambos membros do Encristus, ministraram a última palestra.  O pastor Rui lembrou a imagem do ícone da Santíssima Trindade, de Rublev, onde cada uma das três pessoas olha para a outra, a fim de mostrar a unidade bíblica que Jesus pede. “Temos criado comunhão ? O que busco de verdade:  unir ou dividir ? O que não cria comunhão ? O que deve morrer em nós?” foram alguma das perguntas lançadas pelo Padre Marcial. Segundo ele, os sinais da vida cristã guiada pelo Espírito são: a reconciliação (que perdoa ), a alegria (que cura) e o testemunho de unidade entre irmãos. 

Fraterno, inspirado e conduzido pelo Espírito Santo, alegre, intenso, esperançoso, bíblico, cristocêntrico, histórico. Assim os participantes resumiram o Encristus 2010. Na voz de muitos, foi um momento oportuno da graça, um kairós de Deus para viver o que o salmo 116, da Missa do dia anunciava: “Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o.  Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre Ele é fiel”.

A equipe responsável do Encristus é formada por:


Membros evangélicos:
Pastor Anésio Rodrigues – Comunidade Carisma (Osasco, SP)
Pastora Diva Chagas Silva – Igreja do Evangelho Quadrangular (Caçapava, SP)
Pastor Jamê Nobre – Comunidade Cristã Missionária (Jundiaí, SP)
Pastor Sérgio Franco – Aliança Missionária de Discípulos (Rio de Janeiro, RJ)
Pastor Rui Luis Rodrigues – Comunidade Carisma (Osasco, SP)
Pastor Vinci do Rego Barros – Igreja Pentecostal (Vitória, ES)
Pastor José Marion e esposa – Centro Cristão Comunitário de Jundiaí
Pastor Ademir Ifanger – Comunidade Cristo para as Nações (Campinas/SP)


Membros católicos:
Srª Ângela De Bellis – Comunidade de Jesus (Rio de Janeiro, RJ)
Srª Iete Aleixo – Comunidade Bom Pastor (Rio de Janeiro, RJ)
Sr. Izaías de Souza Carneiro – Comunidade Coração Novo (Rio de Janeiro, RJ)
Pe. Marcial Maçaneiro, SCJ – Assessor da CNBB (Taubaté, SP)
Sr. Reinaldo Bezerra dos Reis – Renovação Carismática Católica (S. Paulo, SP)
Sr. Tácito José – Renovação Carismática Católica (Pouso Alegre, MG)
Sr. Pedro Arruda – Editor da Revista Impacto

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JULHO 2010

Retiro para Consagrados e Servos da Comunidade
Nuvem gloriosa, pacto de silêncio

Nuvem gloriosa! Um pacto de silêncio! Estas foram algumas das palavras de direção que tivemos em nosso retiro fechado que aconteceu nos dias 30 e 31/07 e 1º de agosto, na Casa de Retiro Padre Anchieta, no Alto da Gávea. Entre consagrados, participantes de Partilha e servos da Comunidade, éramos mais de 80 pessoas.

Pe Antonio José, que esteve conosco durante a manhã de sábado, disse que “a alma apaixonada passa tempo a sós com Jesus. Não apenas um momentinho para logo se levantar, mas permanece na escuta do Amado. Assim o Coração Vivo de Jesus aos poucos se torna o ambiente onde vivemos. Se ansiedade nos dominar, lançar a inquietação sobre o Senhor. E Ele, o Bom Pastor que pastoreia nossa alma, transforma a ansiedade em confiança. Jesus sabe chegar ao coração de todos, por que os compreende.

A nossa tarefa é percorrer este caminho que chega ao coração dos irmãos. Para isso, precisamos deixar Jesus ler a nossa alma, descer ao nosso interior, decifrar os mistérios. (não está claro). Para dar a vida a cada instante, eu preciso ouvir Jesus dizendo: “Dá-me um pouquinho mais”, sabendo que onde eu estiver, estou, para cuidar dos interesses de Cristo. Por ex: ao chegar em casa, vou entrar para cuidar dos interesses de Cristo em casa. Se me dirijo à Comunidade, lá devo chegar para cuidar dos interesses de Cristo .

A imagem que a Doris usou para este retiro é o da célula. “Ser uma célula viva do Sangue de Cristo percorrendo o Seu Corpo, dele recebendo vida e nele gerando vida”.  No salmo 132 vemos “como é bom para irmãos unidos viverem unidos. Pois aí derrama o Senhor a vida”. Isto é, célula saudável, por isso gera vida.

O que eu estou gerando hoje ? O que está crescendo em mim e que eu vou dar à luz daqui há pouco?  Os maiores obstáculos e os maiores tesouros estão dentro de mim. Por isso, um pessoa fecunda, alguém que gera vida, conhece seus obstáculos interiores. Nossa missão como Comunidade Bom Pastor é ajudar os irmãos a saber que têm recursos de Deus dentro de si. E assim, gerar vidas para Deus”.

“Qual a parte do Corpo de Cristo que a CBP dá vida ?” Com esta pergunta, Pe Felipe Lima abriu a sua palestra que foi baseada no livro bíblico de Jonas. “Tenho experimentado em meu coração um avivamento ? Cada um de nós tem um Jonas dentro de si. Carregamos dentro de nós, alguém que não quer vida. Neste livro, encontramos alguém que foi indiferente ao propósito de Deus.

Em Jonas 1,5 vemos que Jonas desceu ao porão para dormir. Muitos teólogos entendem este versículo como tristeza, início da depressão. No porão não recebemos vida. Ao desobedecer a ordem do Senhor,  Jonas pôs toda a embarcação em perigo tornando-se risco de morte para os outros. O livro nos mostra que a fidelidade é o caminho para a vida”, concluiu Pe Felipe.

No final de sábado, Pe Gleuson falou para nós em cima do texto de Col 1,24. “ A unidade  passa pela obediência ao pastor. Sou expressão desta unidade na Comunidade Bom Pastor? O que eu sou capaz de vencer em mim em favor da Comunidade? É importante que cada um entenda o seu lugar, mas com a consciência de que não faço nada sozinho.  Somos Comunidade Bom Pastor quando estamos desinstalados”.  Pe Gleuson concluiu o dia na capela, com um forte momento de oração em adoração ao Sangue de Cristo. Diante da graça daquele momento, experimentamos a unção da reconciliação. Muitos irmãos e irmãs se aproximaram uns dos outros pedindo perdão e se abraçando.

No domingo, na oração da manhã, uma irmã proclamou: “Nuvem gloriosa, nuvem gloriosa. Nuvem gloriosa!”. Muitos se sentiram inundados da Glória de Deus naquela hora. Pouco depois, outra pessoa disse: “o Senhor está fazendo um pacto de silêncio conosco. Vamos silenciar para ouvi-LO”. Este foi também para muitos o grande momento do retiro. A Missa de encerramento foi celebrada pelo Pe Leandro Câmara, formador do Seminário São José. Na homília, ele nos alertou sobre o perigo da “ganância espiritual” – desejo de ter todos os dons em vez de contar com os dons que o Senhor dá aos irmãos que estão ao nosso lado.

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Pe Amedeo Cencini na Comunidade Bom Pastor

Pe Amedeo Cencini, um dos maiores especialistas em formação da vida consagrada, ministrou palestra sobre a Palavra de Deus na vida, no dia 03 de julho, sábado, 19h, na Comunidade Bom Pastor. “A Palavra de Deus que lemos de manhã nos é dada para que se manifeste nos acontecimentos daquele dia. De tal forma que a Palavra esteja na raiz de tudo o que eu faço”,  falou o sacerdote para cerca de 100 pessoas entre padres, religiosos, irmãos e irmãs de outras Comunidades, e consagrados e participantes da nossa Comunidade que se comoveram tendo seus corações renovados na sede e no amor à Palavra de Deus.

Antes da apresentação, Pe Amedeo foi entrevistado por Angela e Laura para o programa Bom Pastor no Ar respondendo questões sobre a formação na vida consagrada.

O sacerdote italiano é mestre em Ciências da Educação e doutor em Psicologia.  Ensina Liberdade e Maturidade Afetiva no Celibato Consagrado, pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica e é consultor da mesma Congregação Vaticana. Após a exposição, o sacerdote fez o lançamento do seu último livro A vida ao ritmo da Palavra.  A palestra foi gravada. Os interessados podem procurar a livraria da Comunidade ou telefonar para 22360973.



JUNHO 2010
Novos Irmãos á Frente da Comunidade

Diante da necessidade de permanecer cada vez mais em casa, junto ao João com a doença de Parkinson, Doris compreendeu que precisava passar a coordenação da Comunidade Bom Pastor a outros irmãos. Após alguns meses em oração, Doris buscou o discernimento em uma reunião com os 5 sacerdotes consagrados da Comunidade: Pe Antonio José, Pe Dudu, Pe Gustavo, Pe Gleuson e Pe Felipe Lima. Eles apontaram os nomes do Paulinho para novo moderador e da Marlene, como Conselheira Assistente. Junto com o casal, na diretoria estão: Laura, na formação; Maria do Espírito Santo, 1ª Secretária; Nilton, 2º Secretário, Iete, 3º Secretária, Alzirinha é a ecônoma e Graça, a ecônoma assistente.

O querido casal foi apresentado pela Doris como os novos responsáveis pela Comunidade Bom Pastor na Missa de Corpus Christi, dia 03 de junho, celebrada pelo Pe Gustavo na sede da Comunidade reunindo cerca de 120 pessoas entre os consagrados, responsáveis por serviços e participantes dos Grupos de Partilha. Antes da Missa, a Comunidade permaneceu por uma hora em adoração diante de Jesus Sacramentado. A alegria do Espírito Santo se derramou intensamente inundando os corações de gratidão e regozijo em Deus.



MAIO 2010
Culto Ecumênico e Vigília de Pentecostes

Evangélicos e católicos louvando juntos a Deus em um só coração e uma só alma. Assim foi a Vigília de Pentecostes que aconteceu, na noite de 22 de maio, na Paróquia N S de Copacabana, promovida pela Comissão Arquidiocesana para Ecumenismo e pela Comunidade Bom Pastor.

Cerca de 2 mil pessoas receberam com alegria e palmas, os ministros do Culto:   Pastor José Kolwalska, da Igreja Luterana no Brasil; Reverenda Inamar Correia, da Igreja Episcopal Anglicana; Pastor Cristiano Sales, da Assembléia de Deus; Pastor Rui Rodrigues, da Comunidade Evangélica Carisma, de Osasco/SP; Pastor José Roberto Cavalcanti, da Igreja Presbiteriana do Brasil; o Bispo Auxiliar da Arquidiocese, Dom Wilson Jonck; Mons Manuel Vieira, Vigário Episcopal da zona sul; Mons Abilio Ferreira da Nova, Pároco da Paróquia NS de Copacabana; Mons Elia Volpi, Pároco da Candelária; Mons Helio Pacheco Filho, Reitor do Seminário S José; Pe Francisco Ribeiro, Reitor do Seminário Rainha dos Apóstolos; Pe Fábio Luis, coordenador Arquidiocesano da Comissão para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso; Pe Julio Cesar, da Santo André;  e  os sacerdotes da paróquia N S de Copacabana, Pe Gustavo e Pe Eluir. A Schola Cantorum, do Seminário São José e a Banda Bom Pastor animaram a música.

Após as leituras bíblicas, um representante de cada confissão cristã fez uma pequena partilha da Palavra de Deus. Pastor Cristiano, da Assembléia de Deus disse: “Esta noite nos aponta um só propósito: adorar Aquele que nos tirou das trevas para a Sua luz maravilhosa. Ele está aqui nesta noite, Jesus Cristo Ressuscitado. Quando olho para vocês não vejo diferença. Ninguém pode nos separar por que Cristo está aqui nesta noite”.


Pastor Rui destacou: “a ressurreição de Jesus tem um fim: o derramamento do Espírito Santo. Naquela manhã de Pentecostes, a igreja nascia para ser a agência do Seu Amor na terra. A unidade entre cristãos não é um capítulo final mas sim o início por que precisamos ser como o Pai sonhou. Temos o Espírito Santo. Ele consegue vencer todas as barreiras”.


A representante da Igreja Anglicana, Reverenda Inamar enfatizou que “é muito bom estarmos reunidos. Professamos o mesmo Deus por isso trabalhar para o bem deste mundo é tarefa nossa, se nos reconhecemos como irmãos. Estamos sendo chamados para partir o pão como o evangelho anunciou (Luc 24, 41-48). Podemos agir com amor para que a nossa nação dê testemunho para o mundo”.


Para o Pastor José Kolwalska, da Igreja Luterana no Brasil a festa de Pentecostes nunca acaba “pois o Espírito Santo vem continuamente ao nosso encontro por isso é preciso ir além do ecumenismo só de celebração. O que nos une é muito maior do que aquilo que nos separa”.


O Pastor José Roberto Cavalcanti, da Igreja Presbiteriana do Brasil comentou: “no inicio da celebração, fomos apresentados como visitantes mas preciso dizer que não sou um visitante, sou irmão com vocês. E nós, juntos, somos testemunhas para o mundo”.


Dom Wilson ressaltou: “Nós nos unimos aqui nesta noite para rezar. É necessário avançar para outras áreas. Uma delas é hospitalidade. A Palavra de Deus nos garante que assim podemos receber anjos. Acolher o outro não por simpatia mas por que foi enviado por Deus. O acolher o outro pode nos ajudar a caminhar na direção de Deus. No evangelho desta noite, Jesus se apresenta aos discípulos de Emaús e garante que quer comer com eles. Este mesmo Jesus está aqui conosco neste noite querendo comer conosco e nos ensinar a acolher e servir a todos. Que o reino de Deus seja expresso em atitudes para sermos testemunhas da Presença de Cristo que quer todos unidos”

O Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta que chegou mais tarde por vir de outro compromisso, a pedido de Dom Wilson, completou: “Estamos celebrando 100 anos de ecumenismo. Este tempo prova que  podemos rezar juntos  colocando em prática a Palavra “que todos sejam um” (Jo 17,20) em que o Senhor nos pede para ser testemunhas do Seu Amor na unidade. Louvado seja Deus por esta Semana de Oração pela Unidade dos cristãos que deve continuar pelo resto do ano. Naquela manhã, eram os apóstolos reunidos no cenáculo. Hoje, somos nós que testemunhamos Cristo ressuscitado anunciando a todos que Ele vive e está no meio de nós”. Após o encerramento do Culto, os ministros evangélicos e católicos se confraternizaram em um ágape (lanche) no salão da Comunidade Bom Pastor. A vigília continuou até às 6h do dia seguinte e contou com o pastor Rui que partilhou uma palavra com os irmãos. A celebração da Missa foi à 1 hora da manhã.

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"Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas..." Filipenses 2,14